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A Creche

Mais cedo ou mais tarde, todos nós temos de enviar os nossos rebentos para a escola. Faz parte do crescimento deles. Mas há uns que vão mais cedo que outros.   É o martírio de qualquer mãe, principalmente mães que trabalham e que não podem deixar o bebé com a família, ou vai para a creche, ou vai para a ama.   Por aqui, não tenho ajudas nesse sentido, desde cedo que soubemos que o íamos enfiar na creche ainda em bebé. Aliás, era uma das razões que a puxar pelo "se calhar é melhor não termos filhos", o facto de não termos familiares aqui que pudessem ficar a tomar conta deles.   Mas como ganhou o "vamos ter um filhote", tivemos de nos fazer á vida.   Primeiro, escolher creche ou ama. A ama é um serviço mais "personalizado", é quase como ter um familiar a tomar conta dos nossos rebentos, mas é preciso ser uma ama de confiança. E como encontrar uma ama de confiança aqui na Grande Lisboa, sem ter referências nenhumas? Mais vale não arriscar. C

Introdução da Alimentação Complementar

Pois é, parece que ainda no outro dia nasceu, e já anda a comer como gente grande (vá, quase). Pois, a alimentação complementar (AC) é outro dos grandes temas relacionados com os bebés e que dá panos para mangas e onde diversas decisões têm de ser tomadas. E é aqui que se compararmos o que diversos pediatras "mandam" fazer, que vemos como é um tema onde não há grande consenso e cada um faz á sua maneira. Mas já lá chegamos. Ora, primeira grande decisão: "Quando começar". Pois é. Em todo o lado onde se vê esta pergunta existe logo a indicação, ou alguém comenta que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é aleitamento exclusivo até aos 6 meses e depois começar os sólidos. Já aqui existem opiniões divergentes. Há quem defenda que se for leite artificial que mais vale começar a AC mais cedo e quem siga a recomendação à risca e defenda que eles não dizem se é leite materno ou artificial, deve ser leite durante os primeiros 6 meses e acabou. Quan

O Sono do Bebé

Hoje vou finalmente falar sobre outra das minhas grandes lutas, pôr o rapaz a dormir. E, ao contrário da amamentação, esta é uma luta que continua. Como já disse anteriormente , no hospital a única maneira de o pôr a dormir à noite era dar-lhe de mamar deitada: ele largava a mama e continuava ferrado a dormir de lado, ao meu lado na maca. Sim, tentei pô-lo no berço dele mas só chorava. A única altura que ele lá ficava era mesmo quando eu era observada e as enfermeiras ou as médicas o "depositavam" lá. Durante o dia, lá adormecia nos nossos braços. Quando cheguei a casa tentei começar a pô-lo para dormir. Oh sim, moi-te. A nossa rotina para dormir era a seguinte: às 22h íamos para o quarto, mamava durante uma hora, chorava outra hora e depois lá adormecia (cansaço, na maior parte das vezes). Tinha indicação para lhe dar de mamar no máximo 3 horas depois do inicio da mamada. Ora se seguisse isso à risca, só iriamos dormir uma hora. Para o bem da nossa sanidade mental,

Rant: Porque é que não guardo as coisas?!!

Quem segue o blog (e há alguém a seguir mesmo? Duvido :) ) já se apercebeu que escrevo muito raramente.   Pois é, desde que o meu filho nasceu, tem sido praticamente impossível vir aqui ao portátil (e escrever no telemóvel não é a mesma coisa). Quando tenho um tempinho, vir aqui não é prioridade (será mais limpar a casa, passar a ferro, cuidar de mim, etc, etc.). E muitas vezes quando finalmente consigo vir escrever qualquer coisa, fica a meio, pois o rapaz entretanto acorda. Já por duas vezes que tenho conseguido escrever com ele ao colo. Uma vez ele quis mamar e adormeceu e eu continuei a escrever só com uma mão.   Da ultima vez estava a escrever sobre o sono dele e ele começou com uma grande birra e soube que tinha de deixar isto a meio. Não havia problema, pois isto vai guardando automaticamente (pensava eu, pois de vez em quando vejo o símbolo do "guardar" a piscar). E além disso, eu tinha clicado em guardar.   Entretanto, nesse dia já não consegui voltar ao

Boas e Más Compras

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Qualquer mãe (ou pai) tem uma lista, formal ou informal, de coisas que compraram e que acharam que foi o dinheiro mais bem empregue da vida e de coisas que praticamente não chegaram a usar. Hoje eu venho dar a minha lista, provisória, de produtos que ou comprei ou me foram oferecidos ao longo destes 4 meses, e que se encaixam nesta listagem.     Boas aquisições   Não vou dizer aqui as coisas óbvias (produtos de higiene, roupa, etc), mas sim aquelas que me surpreenderam pela positiva.   MiauMiau:   Sim, MiauMiau é o nome que dei ao peluche (um gato, sim, original). Comprei no Jumbo, marca Aucham. Tem umas argolas muito fixes para treinarem o "agarrar" e dá para prender ao carrinho, berço, espreguiçadeira...   Porque é que considero uma boa aquisição? E porque é que me surpreendi pela positiva? Bem, vamos começar pelo facto de antes dele nascer já ter uns 5 peluches que lhe tinham sido oferecidos. A minha mente estava dividida entre "para quê comprar

Amamentação Parte II - Em Casa

Juntem umas quantas mães, perguntem como correu a amamentação, e a probabilidade é que quase todas tenham tido problemas. Umas com problemas mais leves e mais fáceis de resolver, outras com problemas mais complicados ou que se arrastaram durante mais tempo. É a vida.   Desengane-se quem pensa que amamentar é fácil e "intuitivo". Nem sempre é. É um processo de aprendizagem tanto para a mãe como para o bebé. Sim, porque há mães que correu tudo bem no primeiro filho e têm problemas no segundo. Cada gravidez é uma gravidez e cada bebé é um bebé. Quanto mais cedo metermos isso na cabeça, mais depressa descomplicamos e ficamos felizes. Pelo menos é o que dizem. Vamos acreditar.   Ora, já aqui contei como foram os primeiros dias como a amamentação. Vou agora descrever os restantes 3 meses e meio. E muito sinceramente, espero não ter de escrever mais nenhum post sobre dificuldades de amamentação daqui para a frente.   Pois bem, resumo para relembrar, rapaz sempre cheio

Amamentação Parte I - No hospital

Quem me conhece sabe que um dos meus grandes medos era não conseguir amamentar. Sempre ouvi dizer que a minha mãe não teve leite nem para mim nem para a minha irmã e sempre meti na cabeça que lhe iria seguir os passos.   Durante a gravidez não cheguei a ter perdas de colostro, o que me aumentou um pouco esse medo. A única coisa que me "alegrava" era ver que realmente as minhas mamas tinham sofrido alterações (maiores, auréola mais escura, mamilo sensível).   Chega o dia do parto e continuo sem ver pinga de leite. Assim que nasceu, colocaram-me o bebé em cima de mim, e ele bem que dava à cabeça á procura da mama, mas não tinha jeito nem eu sabia fazê-lo estando eu de barriga para cima.   Quando fomos para o recobro, a enfermeira ajudou-me a colocar o bebé a mamar. Considerando que eu tinha acabado de parir, experimentámos a posição deitada de lado. Bem, o rapaz não atinava com aquilo nem por nada. Estão a ver os pica-paus, sempre a dar á cabeça? Parecia ele. A en